quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

#8: reforma ortográfica

Reforma, diz o Uais, é a ação ou o ato de reformar. Já reformar tem, entre outros significados "substituir um título de dívida por outro, quando se lhe prorroga o prazo de vencimento".

Ortográfica é palavra de origem grega. Orto (ορθά) significa corretamente. Gráfica (γράφειν) significa indústria dedicada à fabricação de impressos.

Daí se conclui que o acordo de reforma ortográfica, diferentemente do que dizem alguns pseudo-gramáticos de plantão, foi uma renegociação das dívidas ("reforma") das indústrias gráficas ("γράφειν") para se estabelecer o valor correto ("ορθά") das prestações devidas. Como se verá mais abaixo, essa dívida somente pôde ser devidamente equalizada com a mudança da Família Real para a capital do Brasil e a criação do Banco do Brasil, em 1808, permitindo que se estreitassem as relações entre Brasil e Portugal, até então separados por todo um oceano de água.

O acordo, que envolveu todas as empresas com código CNAE 1811-3, 1812-1 e 1813-0, foi celebrado em 1990. Mas não foi colocado em prática porque desde 1973 a Casa da Moeda (para quem não sabe, a mais importante indústria gráfica do país) estava sendo constantemente cercada e bombardeada pelas forças rebeldes do General Pino (que recebeu o apelido de Pino Tchê quando comandou a 3ª Região Militar).

O General Pino era famoso por não levar sua farda à lavanderia do quartel. Tanto que essa triste quartelada ficou conhecida como a Gerra Suja de Pino Tchê. A Guerra era tão suja que seu fedor chegou na Espanha, revoltando a população da comuna de Sarriá, que pediu para Napoleão invadir as terras ocupadas pelo povo português, obrigando a família real a se refugiar no Brasil, no episódio que ficou conhecido como o Desastre do Sarriá.

Mesmo com a intervenção napoleônica, a guerra suja continuou, ganhando maior virulência depois que a Filarmônica de Berlim, liderada pelo general alemão Herbert von Karajan expulsou Napoleão da Rússia, com a implementação do plano de resistência elaborado por Tchaikovski. Mas um comando franquista, sabendo que o General Pino se dirigia para a Inglaterra durante o recesso natalino para comprar aviões Hawker Hunter, sequestrou o general, arrancou a sua farda e enviou-a lavanderia.

A cerimônia de desonra do general judeu Pino Dreyfuss, vulgo o Tchê, acusado de maratonismo pelos árabes, teve seu ápice quando suas insígnias foram arrancadas e sua farda engomada. O general, revoltado, gritava em legítimo portunhol de fronteira: "no passarán mi farda, no passarán mi farda!" Depois desse episódio, "no passarán" virou lema das tropas republicanas (tropas neo-con enviadas por George Bush para derrubar o regime franquista no Iraque).

Com a prisão do General Pino, houve a criação da Imprensa Nacional (com o nome de Impressão Régia) e do Banco do Brasil por Dom João VI, primeiro passo para a renegociação da dívida das empresas de impressão.

No entanto a queda dos franquistas causou um vácuo de poder na Península Ibérica, o que permitiu que os holandeses invadissem Pernambuco e atrasou a implementação do acordo. Com o fim do regime franquista houve o restabelecimento da monarquia na Espanha e a adesão de Portugal à Comunidade Européia, o que criou condições econômicas para que D. João (que tinha passaporte português) retornasse à Europa.

Após o Retorno do Rei Frodo e Sam continuaram sua perigosa jornada rumo rumo à montanha da perdição, e o vácuo de poder foi transferido para o Brasil e somente foi preenchido quando D. Luís Ignácio liderou representantes de todas as etnias formadoras do caráter brasileiro em uma guerra que expulsou os holandeses da Copa do Mundo (com gol de falta do Branco). Mas os dias de Lula como líder máximo terminaram após um grave desentendimento com o craque Pelé, líder da Batalha dos Guadalajaras, que expulsou os cisplatinos do México.

Apesar do triste fim de Lula, sua missão estava cumprida, e o país estava livre para implementar o acordo da reforma ortográfica.

Em homenagem a Lula, a capital de Pernambuco, antigamente denominada Poissy, foi rebatizada de São Luiz, o santo soldado(r), que fundou o primeiro hospital público da cidade, com capacidade de abrigar trezentos doentes. São Luiz era um cara de poucas letras (25, no total) e poucos números (contava só até vinte), e por isso batizou o hospital de o Hospital dos Quinze-Vintes.

2 comentários:

Unknown disse...

As drogas consumidas na juventude, desde os pastéis de rodoviária aos rabos-de-galo na padoca nas manhãs de sábado, com o tempo mostram suas garras. Ainda bem! Salve a insanidade!

Flavio Rodrigues disse...

Muito bom!
Mas Você louco! E como deve ser bom ser louco!
Concordo com o companheiro Marcos aí em cima, mas indago: que padaria era essa?